Denúncia: AGERBA não fiscaliza empresa Expresso Luxo Vitória, usuários sofrem com ônibus quebrados e inseguros

Passageiros que utilizam os serviços da empresa Expresso Luxo Vitória denunciam o completo descaso com a manutenção dos veículos e a falta de fiscalização por parte da AGERBA (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia).

Segundo usuários frequentes das linhas operadas pela empresa, os problemas são diversos e recorrentes:

Ônibus quebrando com frequência durante as viagens, causando atrasos, transtornos e colocando em risco a segurança dos passageiros;

Elevadores para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida frequentemente quebrados ou sem funcionamento, dificultando o acesso e violando direitos garantidos por lei;

Veículos circulando sem a devida vistoria obrigatória, o que levanta sérias dúvidas sobre as condições técnicas e legais da frota;

Fiscalizações da AGERBA ocorrem nas estações, mas sem eficácia. Moradores relatam que os agentes visitam os locais, porém não tomam medidas diante das irregularidades visíveis.

Uma moradora e usuária do transporte, que preferiu não se identificar por medo de retaliações, desabafa:

“Todo mundo vê os ônibus quebrando, os elevadores sem funcionar, e mesmo assim a AGERBA passa e não faz nada. Parece que estão fingindo que fiscalizam.”

Além do prejuízo diário à população, a omissão na fiscalização pode configurar negligência do poder público, uma vez que a AGERBA tem como função zelar pela qualidade, segurança e regularidade do serviço de transporte intermunicipal.

Diante da situação, os passageiros cobram ação imediata do Governo do Estado e do Ministério Público da Bahia, exigindo:

Fiscalização real e efetiva nas garagens e não apenas nas estações;

Suspensão da circulação de veículos sem vistoria ou com falhas graves de acessibilidade;

Multas e sanções contra a Expresso Luxo Vitória, caso não regularize sua frota;

Transparência nos relatórios de vistoria e fiscalização da AGERBA.

Enquanto isso, a população segue à mercê de um transporte deficiente e perigoso, sem respostas concretas nem melhorias aparentes.